terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sacolinhas de ouro - HÉLIO SCHWARTSMAN


FOLHA DE SP - 31/01/12

O assunto das sacolinhas de supermercado está parecendo plástico: não se degrada. Volto, portanto, a comentá-lo, agora à luz de informações que recebi de leitores. Na verdade, tenho mais dúvidas do que respostas, mas são questões que valeria a pena esclarecer.
Comecemos pela ciência por trás das sacolas ecológicas agora vendidas pelos supermercados paulistas. Elas são feitas com o plástico oxibiodegradável, que são essencialmente polímeros convencionais aos quais se acrescenta um aditivo de amido de milho, que tem a propriedade de enfraquecer algumas das ligações químicas entre as moléculas -conhecidas como forças de Van der Waals.
O que os estudos mostram é que, com o aditivo, os plásticos se fragmentam bem mais rápido do que sem ele. Estamos falando de anos contra séculos. Mas ninguém ainda demonstrou que esses micropedaços se decompõem mais depressa.
Trabalhos como o do engenheiro Guilherme José Macedo Fechine sugerem que não. Nesse caso, teríamos uma poluição invisível que, embora com menor potencial para entupir bueiros, permaneceria por longos períodos no ambiente, onde ainda causaria vários tipos de dano.
Outro ponto problemático é o preço. Como explica o leitor Fritz Johansen, engenheiro que atua no setor de plásticos, as sacolas tradicionais saem, para os supermercados, por R$ 8 o quilo, o que representa um custo unitário de R$ 0,02. De acordo com Johansen, para chegar aos R$ 0,19 agora cobrados ao consumidor -um aumento de quase dez vezes-, seria preciso adicionar filamentos de ouro ou platina, não um pouco de amido.
Devemos mesmo rever nossos hábitos de consumo e evitar excessos que se tornarão um ônus para nossos filhos e netos. Mas é preciso que nossas resoluções ecológicas estejam amparadas em boa ciência e se pautem pela racionalidade, não pelo marketing interessado de lobbies e governantes.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Recursos de saúde fornecidos pelo SUS

O site SAÚTIL foi criado para ajudar a quem quer encontrar os recursos fornecidos pelo SUS. Também outros de baixo custo. vale a pena conferir.




http://www.sautil.com.br/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sírio-Libanês assume gestão de hospital e ambulatório do SUS

O Hospital Geral do Grajaú e o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Interlagos, ambos na zona sul de SP, atendem mais de dois milhões de pessoas

Sexta, 27 de Janeiro de 2012, 13h09
Solange Spigliatti, Central de Notícias O Hospital Sírio-Libanês vai assumir a gestão do Hospital Geral do Grajaú e do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Interlagos, ambos na zona sul da capital. O acordo entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês foi oficializado nesta sexta-feira, 27.

Os dois serviços estaduais atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a uma população de mais de dois milhões de habitantes que moram entre os bairros Capela do Socorro e Parelheiros. É a primeira vez que o Sírio passa a administrar unidades públicas estaduais de saúde, sob o modelo de OSS (Organização Social de Saúde) implantado desde 1998 pelo governo paulista.


Com contrato para os próximos cinco anos, o Sírio deverá receber mais de R$ 600 milhões da Secretaria para administrar o hospital e o AME. Para 2012 o orçamento do hospital do Grajaú cresceu 16,7%, passando de R$ 89 milhões para R$ 103,8 milhões. O AME teve seu orçamento reajustado em 11,5%, passando de R$ 10,4 milhões para R$ 11,6 milhões em 2012.


No Hospital Geral Grajaú, referência em maternidade de alto risco e de atendimento de média complexidade, o contrato prevê 14.496 internações e 288 mil atendimentos de urgência no primeiro ano. Além disso, a OSS deve garantir a realização de pelo menos 1.200 exames de ultrassonografia ainda em 2012.  Os contratos são flexíveis e ajustados conforme a demanda. O hospital tem atualmente 246 leitos operacionais e 1.245 funcionários.


Já no AME Interlagos, referência ambulatorial na região, o contrato prevê a realização de 102.960 atendimentos ambulatoriais por ano entre as 20 especialidades médicas que a unidade oferece, 50.088 atendimentos não médicos, 1.620 cirurgias ambulatoriais e 6.576 diagnósticos em radiologia, endoscopia e especialidades.


fonte: Estadão

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Delegacia do Idoso -Tire suas dúvidas

Tire suas dúvidas sobre as delegacias do idoso -LUISA PESSOA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 

Os idosos só podem registrar ocorrências nas delegacias do idoso?
-Não. Os idosos podem registrar a ocorrência em qualquer delegacia. Dependendo da situação e do delegado, a ocorrência pode ser encaminhada, ou não, para uma delegacia do idoso.
Velho autônomo e independente é quem mais procura delegacia do idoso 


As delegacias do idoso são de uso exclusivo de idosos?
-As delegacias do idoso têm acesso e atendimento especial e preferencial para idosos. Não existe proibição de uso por pessoas que não sejam idosas, mas não é o recomendado.
 

O que fazer se minha cidade não possui uma delegacia do idoso?
-Os idosos podem registrar ocorrência em qualquer delegacia. Portanto, eles podem buscar o serviço comum de atendimento.

ENDEREÇOS
São Paulo
Centro

1ª Seccional - Delegacia do Idoso
Primeiro pavimento, estação República do metrô, Centro
Tel. (11) 3237-0666, (11) 3258-7260
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Sul
2ª Seccional - Delegacia do Idoso
Avenida Engenheiro George Corbisier, nº 322, Jabaquara
Tel. (11) 5011-3459, (11) 5017-0485
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
6ª Seccional - Delegacia do Idoso
Rua Padre José Anchieta, nº138, Santo Amaro
Tel. (11) 5541-9074
Horário de funcionamento: 9h às 18h, segunda à sexta
Oeste
3ª Seccional - Delegacia do Idoso
Rua Itapicuru, nº80, Perdizes
Tel: (11) 3672-6231
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Norte
4ª Seccional - Delegacia do Idoso
Rua Camarés, nº 94, Carandiru
Tel: (11) 2905-2523
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Leste
5ª Seccional - Delegacia do Idoso
Rua Antônio de Camardo, nº 69, Vila Gomes Cardim
Tel: (11) 2225-0287
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
7ª Seccional - Delegacia do Idoso
Avenida Padre Estanislau de Campos, nº 750, Conjunto Habitacional Padre Manuel da Nóbrega, Arthur Alvin
Tel: (11) 2217-0075, (11) 2217-0224
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
8ª Seccional - Delegacia do Idoso
Rua Osvaldo Pucci, nº 180, Jardim Nossa Senhora do Carmo, Parque do Carmo
Tel: (11) 2217-1728, (11) 2217-1727
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Outras cidades *
(*) embora a SSP diga que há 18 delegacias no interior, ela só soube informar o endereço de 13
Barueri
Rua Projetada, nº 39, Jardim Tupã
Tel: (11) 4201-2088, (11) 4201-1918
Horário de funcionamento: 9h às 18h, segunda à sexta
Diadema
Avenida Alda, nº40, Centro
Tel: (11) 4048-2826
Horário de funcionamento: 9h às 18h, segunda à sexta
Guarulhos
Avenida Monteiro Lobato, nº244, Centro
Tel: (11) 2479-3591
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Mogi das Cruzes
Avenida Prefeito Carlos Ferreira Lopes, nº 540, Mogilar
Tel: (11) 4790-2818
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Osasco
Rua Pedro Viel, nº61
Tel: (11) 3681-2957
Horário de funcionamento: 9h às 18h, segunda à sexta
Presidente Prudente
Rua Tenente Nicolau Maffei, nº1015, Centro
Tel: (18) 3222-7781
Horário de funcionamento: 8h às 18h, segunda à sexta
Santo André
Rua Filinto de Almeida, nº123, Vila Boa Vista
Tel: (11) 4425-6508
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
São Bernardo do Campo
Rua Kara, nº 128, Jardim do Mar
Tel: (11) 4124-6991, (11) 4330-8132
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Taboão da Serra
Avenida Albert Einsten, nº 80. Jardim Salete
Tel: (11) 4138-3340, (11) 4138-3316
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
Ribeirão Preto
Rua Goiás, nº656, Campos Elíseos
Tel: (16) 3610-6067
Horário de funcionamento: 8h às 18h, segunda à sexta
Santos
Avenida São Francisco, nº136, 1º andar, Sala 112 e 114, Centro
Tel: (13) 3228-6491
Horário de funcionamento: 9h às 19h, segunda à sexta
São José dos Campos
Rua Comendador Remo Cesaroni, nº283, Vila Ema
Tel: (12) 3913-1724, (12) 3913-1723
Horário de funcionamento: 9h às 18h, segunda à sexta
São José do Rio Preto
Rua Generosa Bastos, nº3333, Redentora
Tel: (17) 3231-0599, (17) 3231-0606
Horário de funcionamento: 7h às 19h, segunda à sexta
 

LUISA PESSOA participou da 52ª turma do programa de treinamento em jornalismo diário da Folha, que foi patrocinado pela Philip Morris Brasil, pela Odebrecht e pela Syngenta.

O ocaso das sacolas ( Hélio Schwartsman)


O ocaso das sacolas -Hélio Schwartsman 

SÃO PAULO - O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público, um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto provavelmente baixo para o planeta.

Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas. Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá-lo por meio de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.

Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem, porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita, posando ainda de campeões da ecologia.

Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a resíduos sólidos.
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de alimentos.

Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável. Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
helio@uol.com.br

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Saúde mantém canal permanente de comunicação com o cidadão

Saúde mantém canal permanente de comunicação com o cidadão
ENSP, publicada em 03/01/2012
O SUS dispõe de um canal de comunicação direta com os cidadãos: a Ouvidoria Geral do SUS. Por carta, telefone, internet ou, ainda, atendimento presencial, as equipes recebem sugestões, críticas, elogios e esclarecem dúvidas sobre os mais diversos temas ligados à saúde. Em 2011 o serviço passou por uma importante mudança, a substituição do 0800 61 1997 pelo número 136. A estratégia busca facilitar a memorização do contato e, por consequência, ampliar o uso desse instrumento participativo.

A implantação do número 136 e a readequação administrativa da Central de Ouvidoria (Disque Saúde) provocaram inicialmente uma redução no número de ligações recebidas. Durante todo o ano foram 3,5 milhões de chamadas, 21,7% a menos em relação a 2010. No entanto, levando em consideração apenas o segundo semestre de 2011, período em que boa parte das mudanças já haviam sido implementadas, o volume de ligações para o Disque Saúde apresentou um aumento de 16,4% em comparação ao ano passado.

"É fácil prever que em 2012 teremos números ainda maiores, pois estamos com novas equipes e mais postos de trabalho", antecipa o diretor do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (Doges), Luis Carlos Bolzan. Ele informa, ainda, que o Disque Saúde é apenas um dos canais de acesso à Ouvidoria do SUS. No portal www.saude.gov.br, o canal Fale Conosco permite que o usuário faça críticas e sugestões por escrito, e acompanhe o processamento de suas manifestações. Outros meios de acesso à Ouvidoria são a carta e o atendimento presencial.

Esclarecimentos - As ligações em 2011 geraram mais de 6,3 milhões de atendimentos na Unidade de Resposta Audível (URA), ferramenta de acesso às informações previamente gravadas e que permite o esclarecimento de dúvidas sem a necessidade de falar com um atendente. Os dados passam por uma análise estratégica dos temas de maior relevância, em um dado momento, ou que representem assuntos de grande procura pela população, facilitando, assim, a disseminação de informações.

Das informações disseminadas, destaque para os temas Farmácia Popular, que geraram 18.168 orientações ao cidadão. Na sequência, estão tabagismo (17.226), Aids (7.568) e Saúde da Mulher (3.610). Dengue e imunização também foram destaques.

Além desses, também são contabilizados os registros que direcionam o cidadão a contatar ou dirigir-se a estabelecimentos ou órgãos do Sistema Único de Saúde. Esses registros chegaram a 34.838. Esse volume de demandas reforça a característica de a Ouvidoria ser facilitadora no acesso aos serviços de saúde.

Acompanhamento - Algumas chamadas recebidas pela Ouvidoria acabam gerando um protocolo de atendimento. Isso ocorre, por exemplo, nos casos em que o cidadão necessita de um procedimento específico ou declara seu descontentamento pela prestação de algum serviço ou, ainda, quando procura uma informação que não o satisfez no atendimento telefônico. Em 2011 a Ouvidoria Geral do SUS registrou 20.353 protocolos, sendo a internet e o telefone os canais de atendimento responsáveis por aproximadamente 92% dessas manifestações.

Saiba como usar o serviço

A Ouvidoria Geral do SUS recebe manifestações de usuários de todo o Brasil, dissemina informações em saúde, registra e encaminha as manifestações acolhidas aos órgãos competentes para resolução e posterior resposta aos cidadãos. São canais de entrada de manifestações disponibilizados pela Ouvidoria Geral do SUS:

Por telefone

Pelo número 136, o cidadão tem acesso gratuito à Ouvidoria do SUS. São oferecidas diversas opções, tais como: fazer solicitações, sugestões, reclamações ou elogios, solicitar informações sobre saúde, doenças, medicamentos ou sobre campanhas do Ministério da Saúde. É possível, também, optar por falar diretamente com um atendente.

Pela internet

Por meio da página www.saude.gov.br é possível registrar e acompanhar o andamento da crítica ou sugestão feita por escrito. Para ter acesso à Ouvidoria, basta clicar no ícone do 136.

Por carta

Deve-se enviar a carta com nome e endereço completos para o seguinte destinatário:

Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde
Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS
Setor da Administração Federal (SAF) Sul
Quadra 2, Lotes 5/6, Ed. Premium, Torre I
3º andar, sala 305
CEP: 70.070-600
Brasília-DF

Atendimento presencial

É necessário ir ao Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, que fica no endereço citado acima. Esse canal possibilita ao cidadão detalhar suas opiniões, sugestões e reivindicações.
Fonte: Ministério da Saúde
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?origem=1&matid=28844