Uma tarde no circo com as senhoras do lar Jésus Gonçalves | -FotoPeter Schraner |
No crepúsculo da existência,
intransponíveis ausências. Pernas bambas.
Senhoras do Lar Jésus Gonçalves. Se somar todas as idades, seculum seculorum.
Na represa de Guarapiranga, o circo Spacial. ‘Hoje tem goiabada?- Tem sim senhor. E o palhaço o que é?- É ladrão de mulher’.
Chegam claudicantes, radiantes. Bengalas pra que te quero. Ombro amigo tão sincero. Curiosidade que alegra. A gravidade, um desafio. Mais vale a suavidade. E viva a diversidade! Rara distração e muita superação. Tremenda descontração.
Aplausos. Tchauzinhos. Caras e bocas. Riem muito dos eternos palhaços. Espantam-se com a ousadia dos trapezistas e o talento dos malabares. Mágicas que intrigam, acrobatas que fascinam. Bailarinas que voam como seus pensamentos. Mais palmas para este espetáculo de luzes, ilusões modernas, picadeiros, equilíbrios e muito contorcionismo. Mandando a solidão pro espaço, apreciando a pipoca, sem querer voltar pra casa.
A primeira vez no circo é como um salto ornamental. Inolvidável. Um dia para sonhar e brilhar.
Um salto no espírito e garantia de ilusões encontradas na beleza deste dia ensolarado no inverno desta vida. Receita pra esquecer as dores e retornar à infância perdida.
Cai a tarde e bela lua cheia encerra o passeio, sinalizando um amanhã repleto de momentos para lembrar e contar.
São mulheres simples. São mulheres fortes.
E pra todas muita sorte.
Suely Aparecida Schraner - texto produzido em 26.06.2010
Senhoras do Lar Jésus Gonçalves. Se somar todas as idades, seculum seculorum.
Na represa de Guarapiranga, o circo Spacial. ‘Hoje tem goiabada?- Tem sim senhor. E o palhaço o que é?- É ladrão de mulher’.
Chegam claudicantes, radiantes. Bengalas pra que te quero. Ombro amigo tão sincero. Curiosidade que alegra. A gravidade, um desafio. Mais vale a suavidade. E viva a diversidade! Rara distração e muita superação. Tremenda descontração.
Aplausos. Tchauzinhos. Caras e bocas. Riem muito dos eternos palhaços. Espantam-se com a ousadia dos trapezistas e o talento dos malabares. Mágicas que intrigam, acrobatas que fascinam. Bailarinas que voam como seus pensamentos. Mais palmas para este espetáculo de luzes, ilusões modernas, picadeiros, equilíbrios e muito contorcionismo. Mandando a solidão pro espaço, apreciando a pipoca, sem querer voltar pra casa.
A primeira vez no circo é como um salto ornamental. Inolvidável. Um dia para sonhar e brilhar.
Um salto no espírito e garantia de ilusões encontradas na beleza deste dia ensolarado no inverno desta vida. Receita pra esquecer as dores e retornar à infância perdida.
Cai a tarde e bela lua cheia encerra o passeio, sinalizando um amanhã repleto de momentos para lembrar e contar.
São mulheres simples. São mulheres fortes.
E pra todas muita sorte.
Suely Aparecida Schraner - texto produzido em 26.06.2010