terça-feira, 26 de abril de 2011

Viagra perde a patente, mas ganha outras indicações




DEPOIS QUE O VIAGRA perdeu a patente, novos usos para o sildenafil estão sendo sugeridos.
Anteriormente exclusivo para a disfunção erétil (agora existem vários concorrentes no mercado), já teve seu uso sugerido também para a hipertensão pulmonar.
Recentemente, a médica Ariane Herrick e demais pesquisadores da Universidade de Manchester, Reino Unido, mostraram na revista "Arthritis & Rheumatism" que o emprego do sildenafil pode reduzir a ocorrência do fenômeno de Raynaud em doentes portadores de esclerose sistêmica em até 44%.
O fenômeno ou síndrome de Raynaud pode ocorrer não só nesses pacientes, mas também em pessoas sensíveis ao frio, principalmente do sexo feminino, que são obrigadas a usar luvas ao menor sinal da queda da temperatura ambiente.
As mãos apresentam-se inicialmente pálidas por contração dos vasos sanguíneos e se tornam cianóticas.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2404201103.htm

domingo, 24 de abril de 2011

Campanha de Vacinação contra a gripe na UBS Veleiros

Dia 30 de abril, dia D da campanha de vacinação contra a gripe, como ocorre tradicionalmente, os idosos serão recebidos com um Café da Manhã. Esta homenagem é organizada pelo Conselho Gestor da UBS Veleiros, com apoio dos comerciantes locais e voluntários. Contamos com sua presença. UBS Veleiros, av. Clara Mantelli, 185, Veleiros.

A gripe Influenza
A gripe é uma doença infecciosa aguda de natureza viral, altamente contagiosa, que acomete o trato respiratório e cuja ocorrência se observa em maior intensidade ao final do outono e durante o inverno. A vacina é a melhor tecnologia disponível para a prevenção da influenza e suas conseqüências, proporcionando redução da mortalidade, diminuição da ausência no trabalho e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Conselho Gestor da UBS Veleiros/ Seguimento Sociedade Civil
abs
Foto:Peter Schraner
Suely Schraner

terça-feira, 19 de abril de 2011

Meditação



Meditação muda estrutura do cérebro
Estudo de Harvard mostra, pela primeira vez, que a prática de meditação pode aumentar a concentração de massa cinzenta. Ressonância magnética exibiu variações em áreas ligadas a estresse, aprendizagem e à regulação de emoções.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/868050-meditacao-muda-estrutura-do-cerebro-diz-estudo.shtml

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Boa Notícia


INSTITUTO DO CÂNCER USA ULTRASSOM ANTITUMOR
Fonte: Iara Biderman, Folha de São Paulo de 15.04.2011.


  Um novo aparelho de ultrassom que destrói tumores começou a ser usado no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).
  O equipamento de última geração usa ondas de alta intensidade, que atingem só o tumor -elas são direcionadas com auxílio da ressonância magnética.
   O tratamento dura de três a quatro horas e dispensa cortes. O paciente permanece consciente o tempo todo. As aplicações clínicas já estabelecidas são para miomas e metástases ósseas.
O Icesp já fez seis tratamentos em miomas e vai começar a tratar os tumores nos ossos na próxima semana.     
  A previsão é usar a técnica em pesquisas clínicas para outros tipos de câncer. O ultrassom com foco de alta intensidade está sendo testado para tumores cerebrais, de mama e de próstata, nos EUA, na Europa e na Ásia.
 O Icesp também está desenvolvendo pesquisas para levar remédios ao tumor com auxílio do aparelho.         
Nesse tipo de tratamento, quimioterápicos em alta concentração são "envelopados" em cápsulas sensíveis ao calor. Aquecidas pelo ultrassom, liberam a droga apenas no local do câncer.
 
O aparelho, chamado Hifu (ultrassom com foco de alta intensidade, na sigla em inglês), foi desenvolvido por uma empresa israelense. O Estado de São Paulo pagou R$ 1,5 milhão por ele.


Segundo Marcos Menezes, radiologista do Icesp e do Hospital Sírio-Libanês, o novo aparelho emite ondas 20 mil vezes mais intensas que as do ultrassom comum, usado em exames de imagem. São emitidos mais de mil feixes de ondas, que se concentram na área a ser atingida, em um foco de 1 mm de diâmetro.

O processo é similar ao da lente de aumento, que focaliza múltiplos raios de luz em um único ponto. Cada feixe de ultrassom isoladamente passa pelos tecidos sem causar dano. É só onde os feixes convergem que acontece o superaquecimento que queima o tumor.

Restrições 
Para o cirurgião oncológico Ademar Lopes, do Hospital A.C. Camargo, o uso cirúrgico do ultrassom ainda está no início. "Precisamos de mais pesquisas para comprovar a eficácia e saber se os tumores não voltam."


O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Cerri, diz que é vocação do Icesp incorporar novas tecnologias. "A vantagem do ultrassom é que é totalmente não invasivo." Mesmo assim, o tratamento é dolorido. A assistente social Maristela de Oliveira, 47, tratou de dois miomas com a nova tecnologia.


"A sensação é como uma cólica muito forte", afirma. Menezes lembra que a tecnologia, embora segura, tem limitações: "Dependendo da localização do tumor, não pode ser usada. Se as ondas cruzam órgãos onde há gases, como pulmão ou intestino, elas são refletidas e podem queimar os tecidos em volta." O aparelho não pode ser usado em quem usa marca-passo próteses metálicas.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Saúde terá nota oficial de qualidade de 0 a 10

07/04/2011 - 16h54
DE BRASÍLIA
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira a proposta para a criação de um indicador de qualidade de saúde, que dará uma nota de 0 a 10 para o acesso e o atendimento em Estados e municípios.
Haverá também um indicador nacional, que valerá para o país todo.
Antes de ser implantado, o projeto ficará disponível no site da pasta (www.saude.gov.br) e poderá receber sugestões de especialistas e do público em geral.
A ideia é que a nota seja calculada com base em diversos indicadores, como mortalidade infantil e materna, realização de mamografias, proporção de partos por cesariana, mortes por AVC (acidente vascular cerebral), população atendida pelo Programa Saúde da Família, número de consultas especializadas, entre outros.
O objetivo da medida é permitir um acompanhamento mais de perto da população e facilitar a intervenção onde há problemas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu também que os melhores Estados e municípios sejam premiados.
De acordo com ele, a forma como isso será feito ainda está sendo estudada. Quem tiver uma nota ruim, segundo ele, não será punido, mas terá que se comprometer com melhorias antes de receber recursos federais.
A iniciativa segue exemplo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que desde 2007 dá uma nota de 0 a 10 para cada escola, cidade, Estado e para o país como um todo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Especialistas alertam para o perigo dos agrotóxicos para a saúde humana e o meio ambiente



Especialistas que participaram de mesa-redonda promovida pela Rádio Nacional de Brasília, da Empresa Brasil de Comunicação, para debater o uso inadequado de agrotóxicos nas lavouras, alertaram para a importância de substituir os defensivos agrícolas por produtos de menor toxicidade e também para o perigo do uso de agrotóxicos contrabandeados.
Eles observaram que é preocupante a contaminação dos produtos agrícolas e de origem animal que pode afetar a saúde humana. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, José Luiz Santana, um dos debatedores, ponderou que o uso de defensivos acaba sendo necessário para que a produção agrícola mundial se situe no patamar anual de 2 bilhões de toneladas de grãos.
Por isso, segundo ele, “é preciso que a própria sociedade cobre o emprego correto desses produtos de forma que os efeitos negativos para a saúde do consumidor sejam reduzidos”.
O médico e doutor em toxicologia da Universidade Federal de Mato Grosso Wanderlei Pignatti afirmou que, em 2009, foram utilizados, no Brasil, 720 milhões de litros de agrotóxicos. Só em Mato Grosso, foram consumidos 105 mil litros do produto. Ele indaga “onde vai parar todo esse volume” e defende a reciclagem das embalagens vazias a fim de não contaminarem o meio ambiente.
Pignatti alerta que a chuva e os ventos favorecem a contaminação dos lençóis freáticos. Entre os defensivos agrícolas mais perigosos, ele cita os clorados, que estão proibidos em todo o mundo e ainda são utilizados largamente no Brasil. São defensivos que causam problemas hormonais e que podem afetar a formação de fetos, segundo o médico.
O professor relatou que, nos locais onde o uso de agrotóxicos não é feito com critério, encontram-se casos de contaminação do próprio leite materno, “o alimento mais puro que existe”, o que ocorre pela ingestão do leite de vaca. “A mulher vai ter todo o seu organismo afetado quando o seu leite não estiver puro e os efeitos tóxicos podem ficar armazenados nas camadas de gordura do corpo”.
Ele lembrou ainda há resolução do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que proíbe a pulverização de agrotóxicos num raio de 500 metros onde haja habitação e instalações para abrigar animais, distância que tem que ser observada também em relação às nascentes.
O professor Mauro Banderali, especialista em instrumentação ambiental na área de aterros sanitários, reconhece que, apesar da cultura de separação do lixo tóxico em aterros que já existe no país, ainda não se sabe exatamente o potencial dos agrotóxicos para contaminar o solo e a água e, consequentemente, os seres humanos pelo consumo de alimentos cultivados em áreas pulverizadas. “A preparação do campo para o plantio é, frequentemente, feita sem se saber se vai vir chuva. Quando o tempo traz surpresas, ocorre a contaminação das nascentes em lugares onde a aplicação foi demasiada”.
O professor José Luiz Santana ressalva que há, no país, propriedades muito bem administradas onde há a preocupação de manter práticas sustentáveis. Ele, no entanto, denunciou que há agricultores que usam marcas tidas como ultrapassadas na área dos químicos e que podem ser substituídas por alternativas de produtos mais evoluídos, disponíveis no mercado.
Para ele, apesar da seriedade do assunto, “não se deve assustar as pessoas quanto ao consumo de alimentos”, já que as áreas do governo que cuidam do tema têm o dever de trabalhar pelo bom uso dos agrotóxicos e, além disso, conforme ressaltou, a agricultura conta com um “trabalho de apoio importante por parte de organizações não governamentais que procuram difundir o uso correto dos defensivos agrícolas.
(Agência Brasil)